Revolver conversa com M.Shadows sobre HTTK:Deathbat

29-09-2014 18:26

A  Revolver Magazine  entrevistou M.Shadows, que comentou sobre o lançamento de "Hail to the King: Deathbat", dando mais detalhes do game:

 

 

"Estou dizimado, cara", ri M. Shadows, frontman do Avenged Sevenfold, falando pelo telefone da sala de embarque no Aeroporto Internacional de São Francisco. "Acabei de terminar um longo dia em São Francisco dando entrevistas sobre o jogo!"

 

Muito experiente em promover álbuns e turnês do A7X, Shadows agora se encontra em uma estranha (mas legal) posição de criar um jogo, Hail to the King: Deathbat.

 

Criado pelo Avenged Sevenfold em conjunto com Subscience Studios depois de aproximadamente dois anos de desenvolvimento, e inspirado pela arte do grupo e imaginário lírico, o jogo para celular, complexo de ação e aventura apresenta hits clássicos do A7X - os jogadores também podem desbloquear 8 novas faixas instrumentais - e inclui personagens dos jogadores com base nos próprios membros da banda, incluindo o falecido, grande baterista do Avenged, Jimmy "The Rev" Sullivan.

 

Um ávido jogador desde criança, Shadows compreensivelmente não vê a hora de chegar la e contar ao mundo sobre isso.

 

 

REVOLVER: Hail to The King parece muito mais envolvido do que os típicos jogos para celular “shoot-‘em-up” ou “hack-and-slay”.

 

M. SHADOWS:  Cara, esse é um grande motivo pelo qual eu quis vir para São Francisco, conhecer as pessoas cara a cara e dar o jogo em suas mãos. É um grande jogo de plataforma para celular. Nós estamos praticamente fazendo um jogo para console e arrumando o quanto pudermos para ajustá-lo para o seu celular e outros dispositivos mais em conta. Nós estamos, na verdade, tentando contar uma história com o nosso jogo. E isso é algo que nenhuma banda fez antes.

 

Nós quisemos fazer isso para celular, porque a maioria das pessoas têm smartphones, então essa é uma maneira de dar uma história legal na mão das pessoas. Quando você faz um jogo classe A, o desenvolvimento pode tomar 5 ou 6 anos e custar aproximadamente 200 milhões de dólares – e nós não queremos simplesmente colocar nosso nome em algo e ter pessoas que investiram esse dinheiro nos dizendo como o jogo tem que ser.

 

Fomos capazes de financiá-lo nós mesmos, desenvolvido por nós mesmos, estamos publicando-o nós mesmos, e nós temos o controle completo sobre isso.

 

R: Como você descreveria o conceito básico por trás do jogo?

 

M: Você basicamente sai por aí lutando com todos esses demônios que tomaram o seu mundo e mataram o seu povo. É um jogo de ação e aventura, na linha de Zelda e Gauntlet. Tem um monte de acenos antigos, uma piscadela para as pessoas da minha geração que cresceu com jogos de Nintendo e cartucho – mas isso também tem um sabor novo. Nós gravamos 8 musicas para as fases, que são todos os acenos para 8 bits, tipo Castlevania.

 

 

R: Este não é o tipo de coisa que você lançaria em um álbum do Avenged Sevenfold, certo?

 

M: Isso é um gênero de musica completamente diferente – isso é tipo neoclássico, mas com som 8 bits. Mas você também pode lutar com sons reais de “Nightmare”, “Afterlife”, ou “A Little Piece of Heaven”, depende do nível em que você se encontra.

 

E nós construímos mundos em torno de algumas de nossas grandes musicas. Por exemplo, tem um nível chamado “Bat Country”, que é tipo esse deserto com todas aquelas cavernas - e quando você luta com o “Bat King”, “Bat Country” toca. Você pode jogar como membros da banda, se você quiser, e nós também temos personagens aleatórios com quem você conversa no decorrer do jogo. Tipo, tem um fã do Avenged Sevenfold em um dos níveis que conversa com você do nada.

 

Quando você está criando um mundo virtual como esse, você pode basicamente fazer o que você quiser, então nós nos divertimos muito com isso. 

 

 

Fonte: Avenged Brasil