EMP RockInvasion entrevista Johnny Christ

12-12-2013 23:58

EMP Rockinvasion entrevistou Johnny Christ, que falou sobre clubes de strip e como eles passam o tempo quando estão em turnê com livros, filmes e vídeo games, críticas, comparações com o Metallica, a diferença entre Jimmy “The Rev” Sullivan, Mike Portnoy e Arin Ilejay. Confira o vídeo aqui e a tradução abaixo:

 

Entrevistador: – “Eles dizem “Hail to the King”, eu digo “Hail to Johnny Christ!” (Risos)

Johnny: – “Obrigado, cara.”

Entrevistador: – “Vocês já fizeram comentários no YouTube sobre todas as músicas do álbum, então eu acho que não tem necessidade de continuar com isso, agora é o momento de falar sobre outra coisa.”

Johnny: – “Isso, vamos falar sobre outra coisa.”

Entrevistador: – “Primeiramente, clubes de strip! Você ama clubes de strip, eu ouvi falar.”

Johnny: – “Eu realmente gosto de clubes de strip, são divertidos e é um local onde há mulheres bonitas rodeadas de bebida, sabe?”

Entrevistador: – “Você disse que gosta de clubes de strip até com mulheres velhas. Eu não entendo isso, à propósito. Então talvez você possa explicar.”

(Risos)

Johnny: – “Ah não, não… Eu estava brincando, cara. Estávamos participando de uma entrevista com o pessoal da estação de rádio “KROQ” da Califórnia e, eles estavam me fazendo algumas perguntas bobas, eu já tinha tomado umas cervejas, então… Como eu disse, eu frequento clubes de strip apenas pelo ambiente, e às vezes é cômico. Tem um lugar em Atlanta que é conhecido por possuir strippers de 65 à 70 anos de idade. Esse tipo de coisa pra mim é novidade, acho engraçado e tal. Como eu disse, eu não vou lá para ficar com tesão, nem nada disso, simplesmente frequento para me divertir, conversar e beber.”

Entrevistador: – “Você é amigo do Vinnie Paul (ex-Pantera)? Ele já foi com você a clubes de strip?”

Johnny: – “Sim, já fomos algumas vezes, na verdade. Quando vou em Dallas a gente se encontra, ele é um cara incrível.”

Entrevistador: – “Alguma experiência tailandesa?”

Johnny: – “Sim, claro. Já estivemos na Tailândia para ver um show de Ping-Pong, na verdade, foi ótimo! Da última vez que estivemos na Tailândia, a mulher do Matt estava grávida e ela foi ao show de Ping-Pong conosco. Foi meio bizarro, mas divertido.”

Entrevistador: – “O que vocês fazem para passar o tempo quando viajam em turnê, como agora com “Hail to the King”. Vocês jogam vídeo game, leem livros ou veem filmes?”

Johnny: – “No meu caso, eu leio um pouco, mas prefiro assistir filmes. Fico ansioso para ter um dia de folga, sair e poder me divertir na cidade em que estamos.”

Entrevistador: – “Já que estamos falando de vídeo games… Vocês fizeram algumas músicas para “Call of Duty”, por exemplo, não é?”

Johnny: – “Sim, eu gosto de jogar “GTA”, eu acho o “GTA 5” muito bom. Então, sim… jogamos um pouco de vídeo game, mas o grande jogador mesmo é o Matt, ele sempre está jogando “COD”, e tal. Ele tem um clã inteiro de amigos na Califórnia e na internet que jogam com ele.”

Entrevistador: – “Rob Flynn (Machine Head) fez algumas piadas com vocês, mas eu acho que a comparação com o Metallica é meio verdade, certo?”

Johnny: – “Sabe, eu ouvi um pouco sobre isso e acho que todos têm opiniões, mas nós nunca tivemos vergonha de admitir a grande influência do Metallica em nossas vidas e em nossa música, porém nós escrevemos nossas músicas, como sempre e, acabaram falando isso. E, sinceramente, ser comparado com o Metallica, a maior banda de metal do mundo, é um elogio do caralho.”

Entrevistador: – “Vocês conhecem os caras e já fizeram turnê juntos, então vocês receberam alguma resposta deles sobre o novo álbum?”

Johnny: – ”Sim, absolutamente. O Lars falou com o Matt assim que o álbum saiu e, quando ele alcançou o primeiro lugar mundialmente, ficamos sem saber o que dizer, não temos do que reclamar.”

Entrevistador: – “Vocês atingiram o primeiro lugar de novo, todo esse sucesso irritou algumas pessoas. Digo, você se importa com isso?”

Johnny: – “Não, eu não me importo com isso. Como eu disse, todos tem suas próprias opiniões e, se eu discordar de algo que digam não vai me fazer ficar pra baixo, sabe? Simplesmente não tenho tempo para sentar e me preocupar com pessoas que não gostam de algo que nos esforçamos tanto para realizar.”

Entrevistador: – “Eu acho que você como baixista pode ter a melhor opinião sobre isso: Qual a diferença entre todos os seus bateristas?”

Johnny: – “The Rev, para mim… É complicado, eu me juntei a banda quando tinha 18 anos e ele me ajudou. Ele me proporcionou os melhores momentos do mundo, de verdade. Ele podia tocar qualquer coisa melhor do que qualquer pessoa que eu já ouvi tocar, sabe?”

Entrevistador: – “Mike Portnoy era muito diferente dele?”

Johnny: – “Mike Portnoy é ótimo em sua própria maneira. Ele tinha uma essência diferente, sabe? Demorou um tempo para nos acostumarmos.”

Entrevistador: – “E Arin?”

Johnny: – “Um de seus bateristas favoritos foi Mars Volta e ele realmente gosta de tocar progressivo, então como somos uma banda de metal, ele ficou meio “Não, não, não! Precisamos ser um pouco mais simples que isso”. (Risos) Arin é um ótimo baterista e, é ótimo ter alguém jovem, ele trouxe mais vida a essa banda de várias maneiras, depois da morte de Jimmy.”

Entrevistador: – “A diversão está de volta a turnê de vocês?”

Johnny: – “Sim, claro! Quando Jimmy faleceu, nós não queríamos e nem planejávamos dar continuidade a banda, sabe? Eu me lembro do primeiro show sem ele, quando me virei para a multidão, eu tinha lágrimas correndo dos meus olhos, não conseguia lidar com aquilo. Nunca o esqueceremos, mas decidimos celebrar a vida dele, mais e mais, com o passar do tempo. E, ainda temos dias bons e dias ruins, mas apesar disso, tudo está correndo bem com a família Avenged Sevenfold.”

 

TRADUÇÃO E CRÉDITOS: Avenged Brasil