Edição especial Metal Hammer

20-07-2018 22:20

A revista Metal Hammer fez na edição 310 um especial sobre o Avenged Sevenfold com 21 páginas, confira a tradução abaixo com diversas curiosidades sobre o Jimmy e a banda:

 

Uísque, pizza e punk rock. No que se refere a bares, acertamos em cheio. Montado em um pequeno centro de compras, aproximadamente há cinco milhas da costa, Johnny’s Saloon ocupa o status de venerado na cidade beira-mar de Huntington Beach, na California. Enquanto alegres torrentes de punk, countrys foras da lei e batidas de soul tocam no jukebox, pessoas locais devoram pizza e cerveja, envoltos por paredes enfeitadas com arte brega, slogans punk e um mural preto e branco dos Ramones. Um grupo barulhento de adolescentes locais tomam doses e jogam bilhar num canto perto de uma placa que avisa, “Se você não gosta de carne, drinques fortes e Johnny Cash… caia fora!”.
 
 
Com tanto incentivo, você seria perdoado por não prestar muita atenção nos meninos jogando bilhar, mas se você prestasse, você notaria que os garotos são na verdade os habitantes mais famosos de Huntington Beach, Avenged Sevenfold. Conversadores e desprotegidos, parecem estar se escondendo à vista plena. Não há fãs, ninguém está chegando neles para tirar selfies e eles estão vestidos como a maioria dos outros. Na verdade, se alguém não os conhecesse melhor, eles teriam problemas tentando notar as estrelas do rock aqui. Depois das apresentações iniciais, nós falamos isso para o cantor M. Shadows, que discorda, dizendo – “Eu não me sinto famoso. Acho que sou mais famoso na internet do que sou na minha vida cotidiana. Acredito que o Brian (Haner, também conhecido como Synyster Gates) é reconhecido muito mais do que todos nós, porque ele meio que se veste a caráter. Muitas pessoas chegam nele enquanto eu estou parado ali, sem terem ideia de quem sou”. E ele se manifesta sobre isso? “Não”, ele ri, “Eu normalmente tiro a foto para eles.”
 
Nós propomos ao Shadows passar sua vez no bilhar para termos uma conversa no bar. Não há assuntos proibidos, nem qualquer coisa que discutimos provoca uma resposta defensiva do cantor, embora nós iremos deixá-lo sem palavras antes de terminarmos.
 
O Avenged Sevenfold foi formado nessa mesma cidade, aproximadamente 20 anos atrás, pelo Shadows (nascido como Matthew Sanders), os guitarristas Syn e Zacky Vengeance (nascido como Zachary Baker), o baixista Johnny Christ (nascido como Jonathan Seward) e o baterista Jimmy “The Rev” Sullivan, que faleceu tragicamente em 2009. O antigo baterista do Bad Religion, Brooks Wackerman, que já passou três anos com o Avenged, também está em casa por esses lados, foi nascido e criado perto de Long Beach. Com clima idílico todo ano, dez milhas de praia ensolarada à beira-mar e uma viva área central, cheia de bares, restaurantes e clubes, não é difícil imaginar por que a banda continue aqui, ao invés de se mudar para Los Angeles — o epicentro da indústria musical, que fica à uma hora de distância ao norte.
 
“Eu tento ficar longe da indústria o máximo que posso,” explica Shadows. “Eu gosto de estar perto dos meus amigos; muitos deles ainda vivem aqui. Meus pais estão aqui, minha família está aqui e quando você tem crianças, os pais são ótimas babás! Aqui em Huntington, no meio do inverno, posso levar minhas crianças à praia. Você viaja ao redor do mundo, mas tem apenas uma coisa meio que consistente aqui, a temperatura de 21 graus, o que é ótimo”.
 
É difícil imaginar essas palavras vindas de pessoas parecidas com James Hetfield, Axl Rose ou David Mustaine, mas então, toda a falta de pretensão do Shadows apenas destaca o quão diferente ele é de seus contemporâneos. E não se engane esses homens são sim seus contemporâneos.
 
Por trás do poder dos shows ao vivo incríveis do Avenged e do conjunto de sete, cada vez mais ambiciosos, álbums. Os metaleiros de Orange County descolaram uma nomeação pela ‘melhor música de rock’ (com The Stage) no Grammy de 2018, conseguiram um grande número de prêmios, foram destaque no Download e venderam mais de oito milhões de álbums no mundo todo. Muitos titãs dos anos 80 e 90 recenderam aos anos sombrios da história do metal, apenas o Avenged Sevenfold, junto ao Slipknot, continuaram como óbvios sucessores do trono. Que não foi sempre o caso. Nos seus primeiros anos, a banda ganhou a reputação de ser arrogante e ter um entusiasmo agressivo por sexo, drogas e rock’n’roll — parte do trabalho, mas características que raramente promove a longevidade da banda.
 
Hoje os garotos estão quase inacreditavelmente com os pés-no-chão e seguem vidas muito mais tranquilas. – “Temos nossas famílias junto a nós quase sempre,” diz Shadows. “Nós superamos isso. Ninguém tem um problema nessa banda. The Rev obviamente tinha um problema, tentamos arrumar isso e aprendemos muito através disso. Tenho 36 anos agora, porra. Cheirar cocaína enquanto eu tenho duas crianças não soa bem”.
 
O co-fundador do Avenged e baterista original foi presenteado com talento musical preternatural e personalidade atraente. Sua surpreendente morte em 2009 por overdose continua fazendo uma grande sombra na banda. Hoje em dia sabemos que cada um dos membros originais veste um frasco de metal contendo um pedaço do kit de bateria de The Rev, como um testamento a memória de seu amigo. Ele balança no pescoço de Shadows enquanto conversamos.
 
Perguntamos ao Shadows, se ele pudesse ter uma conversa com The Rev hoje, o que ele diria e ainda mais importante, o que gostaria de ouvir? Pela primeira vez hoje, o cantor está sem palavras. “Cara.. porra, cara…” Ele desvia o olhar por um tempo e continua, “Eu só contaria a ele sobre os tempos bons que tivemos. Eu falaria a ele sobre minhas crianças. Eu contaria que eu expliquei aos meus filhos quem era o Jimmy e que eles conversam como se tivessem o conhecido. É insano. Eu gostaria de ouvir ele me dando algumas ideias musicais, porque aquele cara era foda. Ele era um gênio”.
 
A banda está agora entrando nos últimos momentos no ciclo de suporte promocional do The Stage – seu épico, porém polêmico, álbum conceitual sobre espaço e tempo.
“Acredito que meio que erramos,” Shadows reconhece.
Tentando chocar o sistema, o Avenged gravou o disco em segredo, lançando-o secretamente em 28 de outubro de 2016 pegando de surpresa os fãs e a mídia.
 
Também foi seu primeiro disco na gravadora Capitol Records e o primeiro a estrear Brooks, que se juntou a banda oficialmente em 2015.
 
Imediatamente disponível por streaming, The Stage anunciou um comprometimento inequívoco em explorar uma direção nova, com orientação ao Rock progressivo, uma decisão artística que polarizou uma base de fãs que já estava confusa. Shadows acredita que o álbum ainda está buscando sua audiência, explicando, “eu acho que vai resistir ao tempo em termos de legado e acho que em algum momento será o disco favorito de muitas pessoas. Eu só acho que quando você está no meio do processo de compor um disco e você sabe que as coisas vão ser um pouco complicadas ou que as pessoas vão ter dificuldades em entender, então você tem que saber que uma reação forte virá. E veio. Mas você sabe disso. Eu só queria que nós não tivéssemos feito tantas loucuras de uma vez só.”
 
Não foi a primeira vez que eles experienciaram uma reação negativa. Na verdade, quase todo lançamento gerou consternação dentro de partes da própria base de fãs – algo quase inevitável considerando as muitas mudanças estilísticas que a banda tomou através dos anos. Mas no negócio da música, criticismo é o preço inevitável da ambição. Matt concorda, notando: “Eu sinto que todas as reações negativas que tivemos, o pessoal experimentou. Eles experimentam e observam o resultado. A reação ao City Of Evil foi insana. E então a próximo também foi pois não era o City Of Evil. A próxima foi na verdade tranquila porque Jimmy tinha morrido. Não recebemos muita negatividade porque acho que as pessoas sentiram-se mal por nós. Mas quando Hail To The King saiu, teve uma grande negatividade e então The Stage lançou e teve mais negatividade. A diferença no The Stage, no entanto, foi que essa foi a primeira vez que tivemos uma resposta construtiva pela crítica e uma reação mais negativa pelos fãs.”
 
Pelo bar, barulhos de risada e o tilintar das cervejas é ouvido do resto da banda. Ao ver esses caras interagir pressente-se uma bem verdadeira e natural camaradagem. É o que não está acontecendo que surpreende – ninguém com a cara vidrada no celular, ninguém sentado sozinho e nenhum deles parecem querer estar em qualquer outro lugar. Eles contam piadas, brincam, trocam histórias e riem um monte. E vivem tão perto juntos, eles se veem toda hora.
 
  “Nós bebemos, saímos, e fazemos festa,  Shadows diz. “Se tem algum casamento de algum de nossos amigos, despedida de solteiro, noitada ou jantar, estamos todos lá. A irmã gêmea da minha esposa é casada com o Brian e todos vivemos a cinco minutos de caminhada um do outro. Nos vemos todo o tempo. Eu vi Zack na academia hoje. Eu vi Johnny andando na rua com seu filho quando estava indo jogar golfe. Eu dei uma buzinada e acenei para ele.” Apontamos a incomum boa aura entre os membros e Shadows diz, “Na verdade está melhor hoje, mais do que sempre foi.”
 
O CAMINHO A GRANDEZA
 
Antes do retorno ao Download, pegamos sete shows no Reino Unido que ajudaram o Avenged na sua jornada ao sucesso.
 
A ESTREIA NO REINO UNIDO
 
ONDE: Glasgow QMU
 
QUANDO: 7 de fevereiro de 2004
 
O QUE DIZEMOS: O momento que a nossa nação foi introduzida ao Avenged em primeira mão durante seu tour com o Lostprophets e The Bronx. Enquanto alguns zombaram da sua imagem parecida com Guns N’ Roses misturada com AFI, as músicas falaram por si mesmas. Seguro dizer que eles causaram uma impressão.
 
O PRIMEIRO FESTIVAL
 
ONDE: Reading Festival
 
QUANDO: 28 de agosto de 2004
 
O QUE DIZEMOS: Montando a tenda de Concrete Jungle (lembra dessa?), o primeiro festival do Avenged no Reino Unido foi uma agitação absoluta, começando alguns dos maiores pits de todo o final de semana. Eles roubaram o dia e ganharam uma legião de novos seguidores.
 
O DECISIVO
 
ONDE: Download Festival
 
QUANDO: 10 de Junho de 2006
 
O QUE DIZEMOS: Caminhando no palco em camisetas da A7X customizadas voltadas ao futebol (o Download daquele ano aconteceu no meio da Copa do Mundo), eles dominaram o palco principal, mostrando ser uma banda destinada a coisas maiores. Uma das bandas de metal mais promissoras amadurecia.
 
NO LUGAR DE APOIADORES
 
ONDE: Twickenham Stadium
 
QUANDO: 5 de julho de 2008
 
O QUE DIZEMOS: Ser selecionado para apoiar Iron Maiden no maior show de lendas de metal do Reino Unido não é trabalho fácil, mas o Avenged foi bem com uma plateia frequentemente difícil, impressionando 80000 metalheads com um confiante e aperfeiçoado show.
 
O ULTIMO SHOW DO THE REV
 
ONDE: Sonsisphere Festival
 
QUANDO: 2 de agosto de 2009
 
O QUE DIZEMOS: Aquele destaque ao A7X no segundo palco do Sonisphere foi um dos momentos mais memoráveis de um fim de semana que incluiu Metallica fala por si só. Que aquele seria o último show que o The Rev o torna um lastimável – mas importante – show com compostura emocional.
 
O DESTAQUE DO DOWNLOAD
 
ONDE: Download Festival
 
QUANDO: 13 de junho de 2014
 
O QUE DIZEMOS: Oito anos após a primeira impressão causada no palco principal do Download, o Avenged estava de volta como destaque. Com seu poderoso set do Hail To The King, foi um banquete piromaníaco aos sentidos; o Avenged não tinha passado a responsabilidade, eles tinham pegado-a com orgulho.
 
O MELHOR SHOW DA TERRA
 
ONDE: London 02 Arena
 
QUANDO: 21 de Janeiro de 2017
 
O QUE DIZEMOS: Poderia o Avenged recriar a ousada ambição que era o The Stage ao vivo? Pode apostar com certeza que poderiam. Usando o Cirque Du Soleil como inspiração, o Avenged criou um dos mais impressionantes shows em palco vistos até então, com uma setlist que combinava. Já podemos imaginar o que o Download 2018 vai trazer…
Uísque, pizza e punk rock. No que se refere a bares, acertamos em cheio. Montado em um pequeno centro de compras, aproximadamente há cinco milhas da costa, Johnny’s Saloon ocupa o status de venerado na cidade beira-mar de Huntington Beach, na California. Enquanto alegres torrentes de punk, countrys foras da lei e batidas de soul tocam no jukebox, pessoas locais devoram pizza e cerveja, envoltos por paredes enfeitadas com arte brega, slogans punk e um mural preto e branco dos Ramones. Um grupo barulhento de adolescentes locais tomam doses e jogam bilhar num canto perto de uma placa que avisa, “Se você não gosta de carne, drinques fortes e Johnny Cash… caia fora!”.
 
 
Com tanto incentivo, você seria perdoado por não prestar muita atenção nos meninos jogando bilhar, mas se você prestasse, você notaria que os garotos são na verdade os habitantes mais famosos de Huntington Beach, Avenged Sevenfold. Conversadores e desprotegidos, parecem estar se escondendo à vista plena. Não há fãs, ninguém está chegando neles para tirar selfies e eles estão vestidos como a maioria dos outros. Na verdade, se alguém não os conhecesse melhor, eles teriam problemas tentando notar as estrelas do rock aqui. Depois das apresentações iniciais, nós falamos isso para o cantor M. Shadows, que discorda, dizendo – “Eu não me sinto famoso. Acho que sou mais famoso na internet do que sou na minha vida cotidiana. Acredito que o Brian (Haner, também conhecido como Synyster Gates) é reconhecido muito mais do que todos nós, porque ele meio que se veste a caráter. Muitas pessoas chegam nele enquanto eu estou parado ali, sem terem ideia de quem sou”. E ele se manifesta sobre isso? “Não”, ele ri, “Eu normalmente tiro a foto para eles.”
 
Nós propomos ao Shadows passar sua vez no bilhar para termos uma conversa no bar. Não há assuntos proibidos, nem qualquer coisa que discutimos provoca uma resposta defensiva do cantor, embora nós iremos deixá-lo sem palavras antes de terminarmos.
 
O Avenged Sevenfold foi formado nessa mesma cidade, aproximadamente 20 anos atrás, pelo Shadows (nascido como Matthew Sanders), os guitarristas Syn e Zacky Vengeance (nascido como Zachary Baker), o baixista Johnny Christ (nascido como Jonathan Seward) e o baterista Jimmy “The Rev” Sullivan, que faleceu tragicamente em 2009. O antigo baterista do Bad Religion, Brooks Wackerman, que já passou três anos com o Avenged, também está em casa por esses lados, foi nascido e criado perto de Long Beach. Com clima idílico todo ano, dez milhas de praia ensolarada à beira-mar e uma viva área central, cheia de bares, restaurantes e clubes, não é difícil imaginar por que a banda continue aqui, ao invés de se mudar para Los Angeles — o epicentro da indústria musical, que fica à uma hora de distância ao norte.
 
“Eu tento ficar longe da indústria o máximo que posso,” explica Shadows. “Eu gosto de estar perto dos meus amigos; muitos deles ainda vivem aqui. Meus pais estão aqui, minha família está aqui e quando você tem crianças, os pais são ótimas babás! Aqui em Huntington, no meio do inverno, posso levar minhas crianças à praia. Você viaja ao redor do mundo, mas tem apenas uma coisa meio que consistente aqui, a temperatura de 21 graus, o que é ótimo”.
 
É difícil imaginar essas palavras vindas de pessoas parecidas com James Hetfield, Axl Rose ou David Mustaine, mas então, toda a falta de pretensão do Shadows apenas destaca o quão diferente ele é de seus contemporâneos. E não se engane esses homens são sim seus contemporâneos.
 
Por trás do poder dos shows ao vivo incríveis do Avenged e do conjunto de sete, cada vez mais ambiciosos, álbums. Os metaleiros de Orange County descolaram uma nomeação pela ‘melhor música de rock’ (com The Stage) no Grammy de 2018, conseguiram um grande número de prêmios, foram destaque no Download e venderam mais de oito milhões de álbums no mundo todo. Muitos titãs dos anos 80 e 90 recenderam aos anos sombrios da história do metal, apenas o Avenged Sevenfold, junto ao Slipknot, continuaram como óbvios sucessores do trono. Que não foi sempre o caso. Nos seus primeiros anos, a banda ganhou a reputação de ser arrogante e ter um entusiasmo agressivo por sexo, drogas e rock’n’roll — parte do trabalho, mas características que raramente promove a longevidade da banda.
 
Hoje os garotos estão quase inacreditavelmente com os pés-no-chão e seguem vidas muito mais tranquilas. – “Temos nossas famílias junto a nós quase sempre,” diz Shadows. “Nós superamos isso. Ninguém tem um problema nessa banda. The Rev obviamente tinha um problema, tentamos arrumar isso e aprendemos muito através disso. Tenho 36 anos agora, porra. Cheirar cocaína enquanto eu tenho duas crianças não soa bem”.
 
O co-fundador do Avenged e baterista original foi presenteado com talento musical preternatural e personalidade atraente. Sua surpreendente morte em 2009 por overdose continua fazendo uma grande sombra na banda. Hoje em dia sabemos que cada um dos membros originais veste um frasco de metal contendo um pedaço do kit de bateria de The Rev, como um testamento a memória de seu amigo. Ele balança no pescoço de Shadows enquanto conversamos.
 
Perguntamos ao Shadows, se ele pudesse ter uma conversa com The Rev hoje, o que ele diria e ainda mais importante, o que gostaria de ouvir? Pela primeira vez hoje, o cantor está sem palavras. “Cara.. porra, cara…” Ele desvia o olhar por um tempo e continua, “Eu só contaria a ele sobre os tempos bons que tivemos. Eu falaria a ele sobre minhas crianças. Eu contaria que eu expliquei aos meus filhos quem era o Jimmy e que eles conversam como se tivessem o conhecido. É insano. Eu gostaria de ouvir ele me dando algumas ideias musicais, porque aquele cara era foda. Ele era um gênio”.
 
A banda está agora entrando nos últimos momentos no ciclo de suporte promocional do The Stage – seu épico, porém polêmico, álbum conceitual sobre espaço e tempo.
“Acredito que meio que erramos,” Shadows reconhece.
Tentando chocar o sistema, o Avenged gravou o disco em segredo, lançando-o secretamente em 28 de outubro de 2016 pegando de surpresa os fãs e a mídia.

 

Todos tem famílias e somos bem respeitosos com todo mundo. Nós tiramos tempo livre e não temos pressa em fazer nada. Ficar longe das mídias sociais, fazer música e deixar as peças se encaixarem onde devem. A vida é assim agora.”

 

Olhando para o futuro, em junho veremos a segunda aparição da banda como destaque no Download – algo que confirma bem o papel que cumprem hoje em dia. “É difícil chegar lá uma vez, então se eles te chamam de novo, provavelmente você foi muito bem. Então sim, acredito que é uma confirmação.” Shadows compreende que ainda há muito trabalho a ser feito. “Sempre foi algo estranho com o Avenged Sevenfold”, ele explica. “Eu posso ir ao meu clube de golfe e mencionar Ozzy ou Guns N’ Roses e todos saberão de quem estou falando, mas se eu disser Avenged Sevenfold eles vão falar, ‘quê?’ Por isso é importante para todos nós ir lá e dar o nosso melhor, e conquistar todos os presentes na noite.”

 

 

Ano passado, após cuidadosa consideração, a banda aceitou a oferta em apoiar o Metallica em algumas partes de seu tour na América do Norte. O que significa o retorno de shows à luz do sol, setlists mais curtas e a luta em conquistar a audiência de outras bandas. O Avenged converteu uma ampla nova base de fãs e encontrou tanto amigos quanto mentores nos destaques, particularmente o baterista Lars Ulrich. “Troco mensagens com Lars toda hora,” Shadows diz. “Ele sempre está dizendo, ‘não tem um caminho certo cara.’ É apenas, ‘vamos tentar isso e ver o que acontece.’ E esses são os melhores caras no jogo. Daí você olha para a personalidade do Ozzy e como ele lida com seu negócio e como uma banda como o Metallica lida, com o Lars liderando as coisas, é vastamente diferente. Olhe para o Guns N’ Roses, é completamente diferente de do que o Metallica faz. Qual o tópico em comum? Ótimas músicas, porra.”

 

Falando em ótimas músicas, mencionamos que essa mesma edição da Hammer vai apresentar covers do Avenged Sevenfold partindo de uma bateria de jovens bandas que contam o Avenged dentre suas influências. Pela segunda vez hoje, Shadows é pego sem palavras. “Uau… cara… isso é loucura… Estou chocado. Fizemos isso para o Iron Maiden e me lembro como me senti por eles, e ainda sinto. Estou totalmente chocado. Não achei que chegamos lá, mas agradeço. Isso é muito legal!”

 

Falar em jovens bandas expande a conversação sobre música no geral e como outros gêneros ainda dominam o público enquanto o metal continua em sua maioria por fora. “Eu acho que a audiência que escuta metal é a mais inteligente,” ele diz. “Eles são os mais interessados na ciência, os mais interessados em tecnologia… quando olho para meus amigos que são ótimos em tudo isso, eles escutam metal e rock progressivo. Mas eu acho que chega a um ponto onde eles não conseguem diferenciar o que é amar um gênero e como fazê-lo crescer. Não chame as pessoas de ‘burras’ e ‘idiotas’ se você não vai deixar bandas como nós ir lá alcançá-los e trazê-los ao gênero, foi exatamente assim que me juntei ao grupo. Quero ver o gênero crescer. Eu quero que haja competitividade. Eu quero que existam banda que digam, ‘Caralho, olha o que eles fizeram. Isso é irado e precisamos bater isso!”

 

Mesmo que The Stage ainda esteja no seu ciclo de álbum, novo material está no radar e Shadows descreve o atual estado da banda como “inspirados”.

 

“Nós tivemos algumas ideias,“ ele continua. “Não musicalmente, mas esteticamente do que queremos fazer. Após setembro iremos ao estúdio e vamos começar a tocar e tenho certeza que mudará completamente. Com o último disco, nós dissemos um ano antes que ele seria agressivo e isso e aquilo e daí ele mudou completamente, mas todos esperam que você cumpra a promessa.”

 

Enquanto seus colegas o chamam para sua vez no bilhar, perguntamos como a vida seria se o Avenged Sevenfold acabasse amanhã. Shadows não hesita em descrever como ele gastaria seu tempo.

 

“Eu amo investir, então iria me aprofundar nisso. Iria me aperfeiçoar no golfe e tentaria fazer um jogo de video game. Eu jogo video games todo dia então eu tentaria escrever uma história e mandaria aos meus amigos da indústria para fazê-lo. Colocaria meu tempo em qualquer coisa desse tipo.” Mas ele seria feliz? “Ah, claro que sim”.

 

Os fãs do Avenged podem ter esperanças que a banda não tem intenções em desacelerar. Depois de serem destaques no Florida’s Rockville Festival, ainda há o US mega-fest, Rock On The Range em maio, seguido por um mês de encontros na Europa incluindo o mencionado retorno ao Download. Eles então retornam ao Estados Unidos em julho para o End Of The World tour com Prophets of Rage e o Three Days Grace, e parece que a fase de escrever as músicas do próximo álbum não estará longe. Com suas ambições rivalizadas apenas por uma visão criativa, não há dúvidas em dizer que com 20 anos de carreira, o Avenged Sevenfold está somente agora atingindo sua excêlencia. Shadows concorda.

 

“Para mim, rock foi sempre sobre expressão, aceitar oportunidades e ser rebelde, “ele cita. “Nós temos que continuar indo pra frente e se você nos limitar, você se decepcionará.” Então, com confiança, ele continua: “Eu acredito que não chegamos nem perto em escrever nosso melhor disco.”Você pode apostar cada centavo que eles não vão parar até que consigam.

 

“ESTAMOS INSPIRADOS, TIVEMOS ALGUMAS IDEIAS SOBRE O NOVO ÁLBUM”

 

Avenged espera começar a trabalhar nisso em setembro

 

A versão deluxe do The Stage foi lançada pela Capitol. Avenged Sevenfold como destaque no Download dia 8 de junho.

 

FOTO 1: Nós deveríamos tirar a câmera daí…

 

 

FOTO 2: Isso poderia virar uma bagunça… ótimas notícias!

 

FOTO 3: “O que é verde, tem três pernas e pode te matar se cair de uma árvore? Uma mesa de bilhar!” “Cara, essa foi péssima!”

 

O MEDIADOR

 

Ele pode ser conhecido como um dos heróis da guitarra do século 21, mas dentro do Avenged, Synyster Gates também mantém o time unido.

 

Há dois tipos de bebedores nesse mundo: os que aguentam a ressaca, e os que não aguentam. Synyster Gates se enquadra diretamente na segunda categoria. Apesar de pagar uma incrível taxa por uma grande noitada na sua cidade-natal de Huntington Beach, nós achamos que o guitarrista do Avenged Sevenfold é tanto gentil quanto amigável. Ele nos assegura que mesmo que eles tenham deixado para trás boa parte dos “excessos do rock ‘n’roll”, ele e os garotos ainda fazem noitadas na cidade. “Estamos tentando aposentar algumas dessas noites,” ele diz, “mas não somos contra elas, por mais rídiculas que possam ser. Ainda temos ressacas, mas causadas por vinho e martini. Estamos fazendo nosso melhor para manter a classe. Hahaha!”

 

 

Você encontra muito desse humor casual e modesto quando conversa com o Synyster. Tranquilo, ele tende a ouvir atentamente o que você fala e faz várias perguntas de volta. Não há dúvidas no porque dele ser o mediador da banda. “Eu só garanto que todas as relações estejam intactas. Eu sinto que ouço a todos na banda e se há pequenos problemas – e nós somos muito, muito sortudos pois não temos nenhum problema sério – eu tento fazer com que as coisas funcionem e que todos estejam felizes. Eu nunca admiti isso antes e acho que vou me arrepender de ter admitido. Mas após alguns anos disso, acho que é o que eu faço. Eu sou o ‘gel’.”

 

Como Johnny, Synyster gosta de caminhar pelas vítreas águas, indo e vindo pela costa de Huntington Beach. Algo que ele fez a vida toda, surfar evoluiu de uma aventura por emoção para algo muito mais profundo. “Estou tentando desacelerar e não ser o melhor em tudo,” ele diz. “Nos meus vinte e poucos anos eu comecei a viajar para surfar com minha esposa e experimentei muitas ondas diferentes – ondas intensas, reef breaks e esse tipo de coisa. Eu senti que estava numa posição boa para se tornar bom pra caralho no surf, mas percebi anos depois que não tinha o talento para isso e isso me chateou pra caralho! Hoje em dia eu só tento sair e aproveitar o fato que estou na água com meus amigos ou minha esposa ou meus dois pais e faço meu melhor pra me exercitar um pouco, já que eu bebo demais no caminho. Agora eu tento manter tudo menos competitivo.”

 

Você leu isso corretamente – “dois pais”. “Sim, meus dois pais,” ele explica. “Eu conheci meu padrastro Bruce minha vida toda. Eu amo ambos demais.” Agora que ele é um pai ele mesmo, sua carreira tomou um novo senso de propósito e vitalidade. “Ser um pai faz você querer escrever a melhor música do mundo, não por você e sim para trazer mais legado. Se você escreve a melhor música do mundo, é um presente que está dando ao seu filho. A paternidade pode ser uma puta loucura! Caos total e absoluto, mas é a coisa mais bonita que você pode fazer parte.”

 

Quando ele não está em tour ou em casa com sua esposa e filho, Synyster gerencia uma escola de guitarra online – a Synyster Gates School –  com seu pai, Brian. “Temos orgulho de sua singularidade,” ele diz. “Temos muito conteúdo em vídeo de A a Z, e primeiro, é de graça. Não tem nada pra vender – você tem acesso a tudo. E segundo, você também tem acesso a milhares de outros estudantes e seu discernimento. Você posta uma questão e então tem literalmente uma dúzia de pessoas respondendo como eles fazem. Também temos a política zero-tolerância ao bullying. Violadores são retirados imediatamente – sem segunda chance. Nós encorajamos o debate e o criticismo, mas uma das estrelas de ouro dessa porra de comunidade é que eu não tive que retirar ninguém. É uma comunidade amigável e temos muito orgulho disso.”

 

O fato de que ele usa sua fama para compartilhar seu dom gratuitamente destaca a conexão única que a banda tem com seus fãs. Independentemente do dinheiro, fama e premiações que eles ganharam, nenhum dos garotos compram sua imagem. “Eu sei que atraímos milhares de pessoas todos os dias e tudo mais mas você não curte isso,” ele explica. “Não há paparazzi na minha casa. Eu vivo bem perto do colégio e é até engraçado, os únicos fãs que vieram até minha casa são fãs de muito longe, tipo do outro lado do mundo, e apenas algumas vezes. Duas garotas suecas vieram e um cara de Utah uma vez, foi incrível. Ele tinha filhas gêmeas e ele amava não só a música mas também a dinâmica da banda de todos sermos amigos e o fato do cantor e eu sermos casados com gêmeas com quem crescemos juntos. Somos melhores amigos e temos sorte de sermos respeitados e relatados pelos nossos fãs.”

 

Gratidão permeia tanto do que ele diz, o que torna inquestionável o porquê de tantos sentirem-se atraídos por ele; ele pode ser tanto o cara mais legal e o cara mais provável de se juntar a você para uma conversa com o coração sobre a vida. Ele não toma nada por garantido. “Sei que soa como um clichê,” ele diz, “mas eu não passo um dia sem apreciar tudo, e de vez em quando é porque tudo está na minha frente. Minha cunhada virá com suas crianças – as crianças do Matt, meus sobrinhos – e eu ganho um incrível senso de sorte e perplexidade. Tipo, ‘Por que eu?’ É tipo um conto de fadas. Se a banda acabasse amanhã, eu só começaria outra banda com os mesmos caras.”

 

 

FOTO: M. Shadows e Synyster: Cunhados juntos.

 

É HORA DA VERDADE – contando os números da incrível carreira que a banda teve até hoje.

 

15:39 – Tempo em minutos da música mais longa do Avenged. Exist de The Stage.

 

2 – Número de álbuns na Billboard 200 : Nightmare de 2010 e Hail to the King de 2013.

 

23 – Vezes que uma música do Avenged esteve presente em jogos de videogame, incluíndo o título deles mesmo, o Hail to the King: Deathbat.

 

200,652 – População de Huntington Beach, cidade natal do Avenged, de acordo com o census de 2016.

 

131,700 – Número de fãs que viram o Avenged tocar no seu tour de 2017 no Reino Unido, incluindo o 02 Arena duas vezes.

 

8,000,000 + – Álbuns vendidos no mundo todo.

 

130,802,107 – Vezes em que Hail to the King foi tocado no spotify.

 

7 – Número de álbuns, o mais recente sendo o ambicioso The Stage.

 

6 – Covers gravados para a versão deluxe de The Stage.

 

1,072 – Número de shows que o A7X tocou até agora, 706 nos EUA.

 

FOTO: Apenas um grupo de amigos e pais que estão numa gigantesca banda.

 

 

O antigo falador grosseirão, M. Shadows, é um pai responsável em 2018 e quer ver balanceamento nos nosso discursos políticos. Quem imaginaria?

 

“CHAMAM ATENÇÃO DAS MINHAS CRIANÇAS NA ESCOLA POR CANTAREM NIGHTMARE”

 

SHADOWS NÃO PUNE POR PROFANAÇÃO

 

Como qualquer outro pai, M. Shadows lida com a pressão em criar seus dois filhos numa era onde a informação flui e as mídias sociais dominam o jeito que as pessoas interagem. Diferente da maioria dos pais, entretanto, Shadows encara a assustadora realidade onde seu passado colorido e ocasionalmente sórdido foi registrado online, e pode ser facilmente descoberto por qualquer criança com um pouco de curiosidade e acesso ao Google. Levando em conta sua abordagem padrão com a vida, o cantor encara a situação com determinação.

 

“Sempre me abro aos meus garotos,” ele diz, “e quando alguma coisa está acontecendo, eu tento conversar com eles. Eles provavelmente são um pouco novos para algumas dessas coisas mas no final eles vão saber, mesmo pequenos ou quando estiverem nos seus quarentas. Eles estarão online – você deixa eles criarem uma conta no Instagram? Deixa eles se inscrevem no Facebook? Você tem que estar por dentro, e isso é tudo o que você pode fazer.”

 

Ainda, como filhos de uma genuína estrela do rock, algumas permissões precisam ser garantidas. “Eles são pequenos rockeiros,” ele diz com orgulho, “e eles fazem o sinal dos chifrinhos do diabo e cantam ‘Fucking nightmare!’ na escola, e me chamam por causa disso. Mas eu gosto. Acho ótimo. Não puno ninguém pelo palavriado. Você pode fazer isso em casa, tente não fazer na escola. Talvez essa não seja a melhor dica do pai… haha!”

 

Quando você fala com o Shadows – ele se introduz como Matt – é surpreendente o quão normal ele é. Com cabelo bem cortado, jeans escura e uma camiseta preta, seria fácil perdê-lo se ele não medisse 1,85m. Mas essa é Huntington Beach, sua cidade natal, e aqui ele se sente como qualquer outro morador. “É um lugar discreto. Não nos sentimos nem um pouco famosos. Eu definitivamente não. Quando estamos em tour eu vou em academias aleatórias independentemente de onde vamos e geralmente não sou reconhecido. Tenho certeza que seria mais difícil se você estivesse na academia e você fosse o Kanye West. Todos estariam sentados ali tirando fotos. Você não conseguiria fazer nada! Comigo não tem isso. Posso ir quando quiser.”

 

O cantor melhorou muito desde o começo da banda, quando os garotos ganharam a reputação de inconsequentes, fazendo proclamações esquisitas que alguém deve esperar de um bando de garotos em seus 20 e poucos anos experimentando a fama pela primeira vez. Olhando para trás agora, ele diz, “O pessoal nos pressiona por coisas que crianças de 19 anos disseram em uma certa cena de um certo contexto. Você não consegue fugir disso, não tem como. Tem pessoas que nunca mudaram sua opinião do que é o Avenged Sevenfold por algo que dissemos quando tinhamos 20 anos. Você pode tentar mudar a narrativa mas eles não ouvirão de qualquer forma, e ainda faz parecer que você está tentando mudar a narrativa forçadamente, e na verdade não interessa porque está fora de contexto. Nada que você pode fazer sobre isso. É assim que nosso país é, especialmente nesse momento. As pessoas acreditam no que querem acreditar.”

 

Uma lição que ele aprendeu da forma mais díficil é a que não tem lado bom em gravar coisas sobre política. Comentários conservativos que ele fez no passado chamou atenção da mídia e passaram longe da música. Hoje ele prefere não discutir política em entrevistas, apesar de oferecer, “Eu acredito que para os dois lados, quando você sai dos limites, eles se usam como iscas para dizer o quão burro cada lado é, enquanto os dois lados tem muito em comum. Mas tudo se torna confuso com a internet e com aquelas coisas de Russos e armas. E temos um presidente que literalmente diz que ele lutará contra [um ex] vice presidente. Onde estamos? No colégio? E as pessoas estão de boa com isso! Isso é loucura pra mim, que isso é o padrão no momento. Estou extremamente desapontado com o clima. Mas com todas essas situações, escolho não comentar. Mas se qualquer um perguntasse para mim sobre isso, eu teria qualquer tipo de conversa sobre o assunto pois eu adoro. Direi que eu acredito em fatos – fatos REAIS – e ciência, e é mais ou menos assim que tiro minhas opiniões sobre o mundo.”

 

Já tivemos uma conversa longa sobre a banda, o The Stage e o futuro do Avenged Sevenfold, então perguntamos sobre a vida longe dos rigores do trabalho. “Os outros caras gostam de surfar,” ele diz. “Meus hobbies são videogames, golfe e malhar. No momento estou jogando PUBG – Playerunknown’s Battlegrounds – e jogo muito Call of Duty. Eu tenho um set-up em LAN feito no meu estúdio então posso mudar de música para videogames. Fora isso, jogo golfe. Sou membro de alguns clubes de golfe e é isso que amo fazer.” Na verdade, o cantor é bom no jogo. Com um handicap de 12, você seria um tolo em apostar dinheiro contra ele.

 

Com um cronograma de tour agitado em frente e o processo de escrever músicas pro novo álbum se formando no horizonte, Shadows está contente em gastar o maior tempo possível com a família esses últimos dias. E enquanto o Avenged Sevenfold continua sendo sua paixão e seu trabalho, suas motivações evoluíram. “Ser um pai me mudou de tal forma que tudo que quero fazer é sair com minhas crianças e esposa e simplismente estar ali por eles. É loucura que eles serão um pessoal e que eu não quero que eles cresçam. Eles são tão fofos no momento e tão incríveis e eu só quero tentar ser o melhor pai possível porque eu não acho que qualquer mais importante que isso.”

 

FOTO: Para os fãs, ele é M. Shadows, a estrela do rock. Em casa, ele é apenas ‘pai’.

 

 

 

TRADUÇÃO: A7X:BR - Avenged Sevenfod Brasil

Links originais:
https://home.avengedsevenfold.com.br/2018/06/21/cheirar-cocaina-enquanto-eu-tenho-duas-criancas-nao-soa-bem-m-shadows/

https://home.avengedsevenfold.com.br/2018/06/26/quando-hail-king-saiu-teve-uma-grande-negatividade-e-entao-stage-lancou-e-teve-mais-negatividade-m-shadows/

https://home.avengedsevenfold.com.br/2018/07/02/8966/

https://home.avengedsevenfold.com.br/2018/07/07/chamam-atencao-das-minhas-criancas-por-elas-cantarem-nightmare-na-escola-m-shadows/

https://home.avengedsevenfold.com.br/2018/07/16/estou-tentando-desacelerar-e-nao-ser-o-melhor-em-tudo-synyster-gates/